sexta-feira, 27 de julho de 2007

Corredores



Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
Quanto mais vencia,me achava um perdedor
Mais tarde me enganei e vi com outros olhos
Quando as vezes nao amei a mim
Nao por falta de amor
Mas amor demais
Me levando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos,secretos planos e até os traumas
Eu sempre fui muito só


Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como pude
Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele
Como se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei,ate pintei os olhos
Quando as vezes nao amei a mim
Nao por falta de amor
Mas amor demais
Me escapando pra alguem
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz bem na linha da vida
Eu sempre fui muito só

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Amizade

Por Daisaku Ikeda

Fazer e desenvolver amizades depende de cada um, não de outra pessoa. Tudo provém da sua própria atitude e iniciativa. As relações humanas são como um espelho. Logo, se pensa de si mesmo: ‘Caso ele fosse um pouco mais gentil comigo, eu poderia me abrir com ele’, em compensação, a outra pessoa poderia pensar: ‘Caso ela fosse mais franca comigo, eu poderia ser mais gentil’.

Caso haja sinceridade por sua parte, naturalmente, estará cercado de bons amigos algum dia. As pessoas que não temem ser autênticas são capazes de fazer amigos de confiança. Um verdadeira amizade conecta indíviduos auto-confiantes que compartilham um laço em comum. Da mesma forma que um bambuzal, cada bambu se impõe ereto e independente em direção aos céus. Mas, abaixo do nível do solo, aonde ninguém observa, as suas raízes são todas entrelaçadas.

Em contrapartida, a amizade entre pessoas que isentas de uma clara direção na vida pode se tornar estagnada ou dependente. A amizade deve ser mais do que um simples elo com pessoas que passam a maior parte do tempo ao seu lado, o que lhe emprestam dinheiro ou simplesmente são gentis. A verdadeira amizade envolve um comprometimento real e nos impulsiona a cuidar da outra pessoa, mesmo que possamos arriscar o nosso próprio bem-estar em alguma ocasião.

É fácil se encontrar maus amigos que irão encorajar as nossas fraquezas. Em contraste, um bom amigo é realmente difícil de se encontrar. O sr. Makiguti, o professor primário que fundou a Soka Gakkai, dizia que a amizade pode ser dividida em três tipos. Por exemplo: um amigo precisa de dinheiro emprestado. O ato de emprestar o dinheiro é considerado um ato de pequeno bem, enquanto que, ajudá-lo a encontrar um emprego é classificado como um ato médio. Entretanto, caso seu amigo tenha o caráter de ser preguiçoso, então ajudá-lo desta forma somente irá perpetuar seus hábitos negativos.

Neste caso, a verdadeira amizade está em ajudar esta pessoa a mudar sua natureza preguiçosa que é a causa fundamental do seu sofrimento. Um verdadeiro amigo geralmente diz o que algumas vezes não queremos ouvir, mas que é de extrema necessidade para que possamos nos manter ‘na linha’ e que cresçamos integralmente como seres humanos.

Somente um verdadeiro amigo pode tornar nossas vidas duas ou três vezes mais rica. Uma pessoa com tal amigo nunca irá se sentir perdida.

Fonte: Mirror Weekly – Semanário publicado na República das Filipinas – 14/09/1998

A NORMALIDADE



"Ser `normal' é o ideal dos que não têm êxito, de todos os que ainda se encontram abaixo do nível geral de adaptação. Mas para as pessoas dotadas de capacidade acima da média, que não encontram qualquer dificuldade em alcançar êxitos e em realizar sua cota-parte de trabalho no mundo, para estas pessoas a compulsão moral a não serem nada senão normais significa o leito de Procusto: mortal e insuportavelmente fastidioso, um inferno de esterilidade e de desespero."

Carl Gustav Jung(1875 - 1961)

segunda-feira, 16 de julho de 2007



Eu Sou A árvore
Chico Buarque

No tronco de uma árvora
A menina gravou seu nome
Cheia de prazer
A árvore em seu seio comovida
Pra menina uma flor deixou cair

Eu sou a árvore
Comovida e triste
Tu és a menina que meu tronco usou
Eu Guardo sempre teu querido nome
E tu?
Que fizeste da minha flor?

segunda-feira, 9 de julho de 2007

The Fountain







"Lá pelo meio do filme estava achando ele chato e confuso, resolvi abstrair! Então percebi o quanto este filme deixa sensações em nós, fiquei pensando nele por várias horas depois de assití-lo. Ele NÃO consegue nos deixar passivos assitindo... nos faz pensar.
Por não ter um fim muito definido, ele pode ter diferentes significados pra cada pessoa, de acordo com o que cada um acredita. Em muitas horas ele me pareceu representar a loucura de como nossa(ou minha)mente funciona quando pensa, sente ou relaciona as coisas. Visualmente ele também é muito bom, embora dizem que os produtores do filme perderam a verba pra continuar filmando. No fundo no fundo as cenas mais marcantes do filme, pra mim, nem precisaram de efeitos especiais porque são simples closes na nuca da "Rachel Weisz" todas as vezes que o "Hugh jackman" chega ou se despede dela.
Enfim... depois que parei pra pensar eu achei uma experiência muito bacana!

Ah! Não posso deixar de dizer que odiava o "Hugh Jackman" exclusivamente por conta do Wolverine em X-Man, mas ele trabalha muito bem nesse filme!!"